terça-feira, 29 de julho de 2008

A Grande Tormenta

Outono de 2007, 03 da madrugada.


Começam ao surgir os primeiros sinais: pequenas ondulações

causam desconforto na tripulação; calafrios e mal estar

tomam conta dos marinheiros. O balanço se torna intenso,

beirando o insuportável. Há uma esperança inicial que tudo

seja normalizado. Ouve-se um grande barulho - momento de

tensão. Segundos depois, explosões sequenciais de menor

intensidade. Uma forte neblina toma conta do ambiente, mais

explosões, panico geral. Um buraco é visto no casco, alguns

não resistem e começam a saltar, outros tentam permanecer

mas algo faz com que a maioria seja sugada. Não há mais o

que fazer. A força é muito intensa, nada restou. O mar

ficou pequeno com tantos corpos boiando. Levantei, olhei

para trás, observei de cima e com um ar de dever cumprido,

apertei o botão da descarga.

2 comentários:

Catarina de Queiroz disse...

Sem comentários!

Anônimo disse...

hauhauahuahuahauhau